Da série: Brincando de machismo

Fala cidadão! A influência deste post foi por um texto do jornalista Leonardo Sakamoto.  O cara é fera! O ponto chave é o seguinte: a não aceitação de brinquedos tidos como femininos para meninos e masculinos para as meninas. Segundo ele, se conseguíssemos manter uma formação diferente as crianças, muitas coisas mudariam. Por exemplo: Brincar de cozinha, só a menina pode? Claro que não! Já é algo certo, meninos teriam mais consciência e seriam menos violentos porque a partir de toda essa construção, seria mostrado que a responsabilidade por uma casa parte de ambos os sexos. Então por que não incentivar?

É fato, tudo tem um começo, mas esse parece que trava e não tem continuidade. Seria ótimo se boa parcela da sociedade tivesse essa consciência de mudança, mas não, o que os outros vão dizer? Pensar assim é comum, é ter senso comum. E claro, a proposta aqui é fazer com que você saia da zona de conforto. Não precisa concordar em gênero, número e grau, mas pelo menos reflita e chegue ao seu posicionamento. Não dá pra dizer o que é certo ou errado, somos diferentes, vivenciamos situações diferentes. Mas não dá, é mais forte que você.. Eu sei!

Incrível, mas o machismo insiste em permanecer. Vamos mudar, vamos pensar! Esse tipo de comportamento tem toda uma história na nossa trajetória. Existe há anos e ao mesmo tempo em que é algo que vem sendo tirado por alguns, é fincado pelos outros. Quando é que o homem deixará de ser “menos macho” ao se colocar numa atividade que é tida como de “mulherzinha”? Como o próprio jornalista comenta, a mídia está ai pra quem quer ver, e claro, é mais um meio de comunicação que ajuda a estimular o machismo. Por acaso já viram em comerciais meninos brincarem junto com as meninas? As brincadeiras são sempre separadas, cada um no lado certo. Cada um no seu quadrado. Vocês sabem que até as cores dos brinquedos e de como tudo aparece fazem parte expressão da situação? Garotas sempre aparecem com cores mais vibrantes, chamativas, e garotos com cores escuras e frias.

Desde quando crianças, meninos, jovens, adultos, idosos não devem se permitir, não devem sentir?

A situação é tão crítica que o machismo não fica num pequeno brinquedo cor de rosa que é dado a um menino. Ele circula em todas as situações e lugares que possam imaginar. É fruto de uma sociedade arcaica, preconceituosa.

Vamos trabalhar com a contaminação da igualdade. Repassar, ensinar, transformar.

LM