ÃO, ÃO, ÃO, Queremos educAÇÃO!

Publicado: 14/01/2013 por limoraes em Dinheiro, Educação, Geral

Oba, boa noite! A bola da vez é o crescimento do ingresso de jovens estudantes no EJA – Educação de Jovens e Adultos. Particularmente tudo o que envolve a juventude chama muito a minha atenção, já que é nessa fase que começamos a fazer grandes escolhas e transitar com maior intensidade onde nos agrada.

Lendo uma matéria falando do estado Rio Grande do Sul sobre o aumento da juventude no EJA, surgiu uma ideia para buscar maiores explicações para esse novo fenômeno, o da “educação de segunda oportunidade”, como muitos chamam. A ideia não é fazer um histórico da educação, de como ela começa, mas sim, problematizar a situação em que a mesma se encontra e fazer com que haja uma reflexão de sua estruturação e reestruturação, e o modo como ela se dá. O fato é que muitos jovens tem optado pelo estudo noturno e os motivos são dos mais variados. Olhem só! São estes:

– Reprovação;

– Dificuldades econômicas;

– Gravidez e

– Mercado de trabalho

Ok! Agora nos perguntamos: Diante dos acontecimentos, a escola pode manter um trabalho com os estudantes para que haja frequência mesmo com os mais variados motivos? Ora, a instituição mal consegue permanecer erguida, quem dirá dar o suporte necessário para os alunos? Tudo bem, vamos focar numa classe média, classe baixa, porque para uma elitizada, convenhamos, as coisas mudam, ou pelo menos são mais facilitadas. Ou não? Pois bem, fica a interrogação. Sabemos que quem possui uma situação financeira melhor pode não estar inserido em todos os motivos listados acima, mas pode sim estar em outros, certo? Talvez uma reprovação, e por que não fazer parte dos que querem trabalhar?

Mas prosseguindo na ideia, que tal entendermos o que tanto tem de atrativo para os jovens no EJA? Leiam:

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Num modo geral, enxugando as informações, isso quer dizer: É mais fácil, rápido e não tem a mesma exigência. Vem de monte! Esses jovens estão mesmo preparados para fazerem esse tipo de escolha? Eles estão preparados encararem uma nova realidade? E os pais, o que pensam disso? Simplesmente concordam ou são levados por impulso a um desejo do filho?

Não, não é uma crítica ao EJA, até porque esse tipo de ensino forma inúmeras pessoas, que em sua maioria num determinado tempo da vida, por circunstâncias maiores, precisou optar pela sobrevivência. Tudo bem, poderíamos criticá-lo… Mas a questão é a seguinte: O aluno precisa dessa transferência para conseguir ter subsídios para levar seu planejamento adiante? Eis a interrogação: A escola prepara alunos? Hum…

LM

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